Você já analisou diversas marcas de streetwear no seu canal. Na sua visão, o que realmente diferencia uma marca que só segue tendências de uma marca que nasce da rua?
Eu acredito que a própria história do criador junto da marca, como a própria Obey onde o criador realmente é um artista com forte influência na cultura urbana, tanto como a FUBU onde o criador da marca trouxe uma ideia que não estava 100% inserida no underground nos anos 90 e ele chegou “de cabeça” e foi revolucionário. Eu acredito na unificação criação/criador, algo como se fossem do mesmo DNA.
O quanto o skate, a música e a cultura de rua impactam seu processo de criação — tanto para conteúdo quanto para produto?
Eu ando de skate desde os meus 12 anos, nunca fui bom de verdade mas foi ele quem me apresentou todo esse universo, desde as danças urbanas e o rap até o grafite, moda etc… eu acredito que o maior precursor da arte de rua sendo underground ou mainstream é o skate, muito mais depois da sua entrada nas olimpíadas. Meu processo de criação parte muito do que está sendo vestido, que músicas estão tocando em vídeos de skate ou o que figuras do skate estão usando, seja nacional ou internacional, acredito que o skate dita sim, comportamento e consequentemente a moda.
A arte de rua tem voltado com força dentro do universo fashion. Como você enxerga essa relação entre street art, design gráfico e peças de roupa?
Eu enxergo como algo necessário, como se fosse realmente a alma da coisa. As marcas que mais se destacam são as que trazem essa “Subversão” da vida real pra vida das pessoas em forma de roupa, e isso tanto as maiores marcas do cenário tanto pequenas marcas/galerias nos mostram como fazer isso na prática, usando o design que eu enxergo como uma ferramenta poderosa pra isso, pra mostrar um movimento e formar comunidades.
Para você, o que faz uma marca lifestyle se tornar relevante? É consistência, identidade, comunidade, produto, narrativas… ou a soma de tudo?
A soma de tudo é sim válida, mas acredito que a identidade seja a mais relevante. Quando um artista coloca a verdade dele em alguma coisa, seja numa peça de roupa, numa música ou o que seja, ele tá mostrando a vivência individual dele, tudo o que ele já observou e absorveu está ali, as pessoas as vezes não valorizam isso, vão para o genérico e para o que vende apenas, mas quando entendem a força de ser original, aí que o jogo muda, é como se realmente fosse um “super poder”.
A Noise Propaganda vem misturando skate, colagem, lambe-lambe, glitch, erro, ruído e estética urbana. Como você enxerga esse tipo de abordagem dentro do cenário atual do streetwear?
O streetwear está em tudo hoje.. seja nas galerias de arte, na arquitetura, no automobilismo, temos como exemplo o Kaws que se tornou gigante, a própria obey novamente mencionando aqui, acho que isso complementa legal com a pergunta anterior, de imprimir o seu DNA no máximo de formas de expressão.
Que conselho você daria para marcas independentes que querem criar algo autêntico, sem perder a essência e sem tentar copiar grandes players?
Realmente ser você é uma coisa que ninguém mais consegue, eu tento buscar um equilíbrio entre o que o mundo quer consumir e o que eu posso inovar vendo tudo isso e transmitir do meu jeito, acredito que seja até uma forma de renovar suas idéias.
@douradoomatheus
@adek.lifestyle
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