DANILO CUNHA: O ARTISTA E SEU GESTO VISCERAL

A Noise Propaganda é a extensão vestível de uma poética que se recusa ao silêncio. Sua arte nasce da necessidade física, visceral, de criar. Ser artista, não apenas fazer arte.

Minha forma de criar está no ver a potencialidade de arte em tudo. Isso é muito mais que fazer; é um ser, um imperativo biológico. Não há técnica ou suporte proibidos, e não há possibilidades de reutilização de elementos que sejam deixados de lado.

Minhas Múltiplas Linguagens — que incluem fotografia, vídeo arte, stencil, colagem, grafite e pixo — são as ferramentas desse ímpeto. A Fotografia, minha primeira atividade visual, ganha texturas improváveis e surpreendentes, explorando ambiguidades entre as tensões do caos e os momentos de lirismo.

O resultado lida, entre outros aspectos, com dualidades complexas:

  • O Lirismo do amor e a apropriação/destruição de elementos.

  • O protagonismo de pessoas incomuns, como moradores de rua e o tema da emancipação feminina.

Minha poética, inquieta, provocadora e por vezes sarcástica, busca provocar reflexões e diálogos com a mesma sinceridade desconcertante que carrego em mim.

O Diálogo com a História da Arte

Minha trajetória é totalmente autoral, mas em diálogo constante com a história da arte:

  • A Filosofia do Ser: Minha jornada se aproxima do conceito da performer Marina Abramović no que tange a diferença entre fazer arte e ser artista.

  • O Stencil e o Impacto: A urgência e a força gráfica da minha arte urbana se comunicam diretamente com a estética de Jean-Michel Basquiat e a potência de Obey Giant.

  • O Suporte Proibido: Meu uso de materiais de reúso e inusitados ecoa a experimentação de artistas como Merz e Robert Rauschenberg.

Trajetória e Validação: O Acervo do Artista

Desde 2020, a profusão da minha produção tem despertado o interesse de galerias, curadores e colecionadores. Toda essa trajetória é o hardware que alimenta a Noise Propaganda.

  • Institucional e Global: Exposições em galerias de São Paulo (WG Galeria, Galeria Recorte), participação no Festival Internacional de Vídeo Re:Karya (Indonésia) e destaque em publicações como a Plastikcomb Magazine (EUA).

  • Autoridade Cultural: Produção de documentários ("Faça Barulho," "Paredes") com recursos da Lei Paulo Gustavo, e condução de oficinas de stencil e colagem analógica no Sesc Consolação e outros centros culturais.

Noise Propaganda: O Gesto Vestível

A Noise Propaganda é a tradução fiel desse manifesto. É onde o artista visual assume o controle total do produto e da comunicação:

  • Eu criei o logo, idealizei o Pombo Urbano como símbolo de resistência e escolhi a Fonte Futura como a voz da marca.

  • Eu decido as cores, as estampas e conduzo todo o conteúdo de fotografia e vídeo arte que você consome.

  • Você não recebe um pacote: recebe o Gesto. A Gravura A5 (fragmento da obra) e a Caixa de Propaganda customizada são a minha assinatura final.

Você não compra um produto. Você coleciona um Gesto de Danilo Cunha, um manifesto para vestir.

 

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